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A mostrar mensagens de junho, 2011

Shaktí* (XII)

Quanta sensibilidade colocas num simples passo, Quanta leveza expressas no teu sereno rosto, E os teus braços que com movimentos doces Inebriam a plateia. Quanta candura na tua forma de expressão, O mel das tuas palavras alimenta-nos. O teu leve corpo como que flutua. Numa palavra, graciosidade. Os teus olhos completam-te E o teu sorriso é mais misterioso E intrigante do que o por Da Vinci revelado. --- * Shaktí - Energia, força. Esposa ou companheira no sádhana tântrico. Mãe divina.
Nós somos mais do que nós próprios. Somos a soma da ancestralidade conjugada num corpo físico, por vezes, demasiado pequeno para exprimir a grandiosidade da nossa essência.

Lua

Imagem
Véus que à tua frente passam, Corpo branco desvendado na noite. Encanto puro, petrificante beleza, Ao singelo olhar do ser emocional, Que perante tal assombro de candura Se alimenta e cresce em sensibilidade. Fotografia: stock.xchng
"A fragrância sempre permanece na mão de quem oferece flores." (Hadia Bejar)

Quanto mundo guardas para ti?

Quanto da tua beleza nos mostras? Quanto mundo guardas para ti? A quem abres as portas da tua sensibilidade pura? Que privilégio dás àquele que vê o teu âmago, E engrandece somente pelo vislumbre da beleza primeira, Do revelar da candura do teu ser, Que os restantes mortais podem vislumbrar, apenas, no reflexo do teu olhar. Escrito e in spirado ao som de Childhood , de Alexandre Desplat, da Banda Sonora Original do Filme a Árvore da Vida .
A felicidade passa também pela relação entre a energia que absorves, seja de que forma ou fonte for, e a maneira como a despendes. Energia em excesso e mal canalizada traz infelicidade, assim como a falta dela.

Dar

Essa energia que emanas pelos poros da tua pele, essa candura, sensibilidade, e o sorriso corporal que te faz ser o mais puro dos seres, quando expressas o amor incondicional, quando dás sem sequer cogitares em receber. Dar por amor, profundo, desinteressado, belo. E uma sensação de leveza que te eleva, fazendo-te sentir parte integrante do todo que te envolve.

E se...

E se te deixasses ser quem realmente és? O que farias? Continuarias o teu caminho como até agora? Ou correrias em direcção à linha do horizonte para abraçar o Sol?
Quantas vezes fiquei acordado a ver a beleza do teu dormir.