Avós
A vós
Que podeis não ter conhecido os vossos avós.
A vós
Que pouco tempo lhe podeis ter dedicado.
A vós
Que vivesteis plenamente a sua companhia.
Exalto o poder dos avós,
A sua ausência subtraí alegria.
Sem eles a vida seria pequena.
A sua presença traz magia.
No regaço da experiência,
Quanta brincadeira desmedida,
Quanto choro amparado
E gargalhadas até à dor de barriga.
Tal espelho que reflete
No avô brincalhão
A criança que agora crescer
E que traz mais brilho ao ancião.
E na hora da sesta
Acontece uma luta de guerreiro
Cabeceia ora um ora outro
Quem adormecerá primeiro?
Feliz de quem tem avós
E com eles pode aprender,
Uma lição diferente da dos pais,
Mas igualmente rica a valer.
A vós
Que tendes ainda avós
Abraçai-os forte.
A vós
Que podeis não ter conhecido os vossos avós.
A vós
Que pouco tempo lhe podeis ter dedicado.
A vós
Que vivesteis plenamente a sua companhia.
Exalto o poder dos avós,
A sua ausência subtraí alegria.
Sem eles a vida seria pequena.
A sua presença traz magia.
No regaço da experiência,
Quanta brincadeira desmedida,
Quanto choro amparado
E gargalhadas até à dor de barriga.
Tal espelho que reflete
No avô brincalhão
A criança que agora crescer
E que traz mais brilho ao ancião.
E na hora da sesta
Acontece uma luta de guerreiro
Cabeceia ora um ora outro
Quem adormecerá primeiro?
Feliz de quem tem avós
E com eles pode aprender,
Uma lição diferente da dos pais,
Mas igualmente rica a valer.
A vós
Que tendes ainda avós
Abraçai-os forte.
(Fotografia: James Benninger / Flickr)
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