Passar os teus portões
A tua porta ao longe
Parece inalcançável.
Frio gradeamento
Que impede o meu querer,
Imune ao meu desejo.
Os degraus que a ti levam
São de evolução.
Subí-los é iniciático
E aprendiz quem os sobe.
O sol que aí incide
São mãos a acariciar
A tua pele.
Sento-me nessa velha cadeira,
Delicadamente.
O ranger corta o silêncio,
Espero que abras a porta.
Agora que aqui cheguei, espero.
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Beijinho.