A infância - os passeios
Aqueles que passaram a sua infância na aldeia, certamente, lembrar-se-ão, com saudade, dos passeios efectuados por esse Portugal, organizados pela junta de freguesia ou pela escola.
Recordo com prazer esses momentos. Desde sempre que gostei de viajar, e aqui incluem-se, até, as pequenas deslocações à vila mais próxima, a tempos regulares.
O passeio era antecedido por uma grande ansiedade, causada pela novidade que se avizinhava e pela diversão inerente. A noite era mal dormida, acordando muito cedo, antes do Sol, pois à ideia açulava-se-me as possíveis aventuras do dia seguinte. Toda a criança é ávida pelo que é novo, pelo desconhecido, aprendendo e assimilando com grande facilidade.
Recordo-me de um passeio organizado pela escola quando eu tinha cerca de sete ou oito anos, andaria na terceira classe. A ida foi à Serra da Estrela, e quem me acompanhou foi o avô paterno.
Castro Daire; Viseu; Nelas; Seia; Torre.
Absorvendo cada lugar, cada campo, cada paisagem. Comparando a serrania com a qual eu estava habituado, o Montemuro, notando que a diferença não era muita, exceptuando a dimensão e a altitude.
Pelo caminho, vários enjoos, que custaram ao meu avô uma limpeza à roupa.
À chegada, a neve, que não era nova para mim, não tivesse eu nascido a 1.600 metros de altitude, no sopé Alpes suíços. Contudo, a brancura de tal cenário é irresistível para qualquer petiz, que corre a brincar com ela, tocando-lhe, sentindo-lhe a fresca maciez, para logo de seguida moldar bolas brancas que lança com traquinice divertida ao colega mais próximo, ou mesmo ao professor, que connosco brinca.
Depois vinha a merenda partilhada e as explicações dos professores, sobre o local onde nos encontrávamos.
O regresso era feito por itinerário diferente: Torre; Manteigas; Gouveia; Mangualde; Viseu; Castro Daire.
Ao fim do dia o cansaço tomava conta de nós, adormecendo no colo do adulto que nos acompanhava, sonhando com novas paragens, novas aventuras, novos passeios.
Recordo com prazer esses momentos. Desde sempre que gostei de viajar, e aqui incluem-se, até, as pequenas deslocações à vila mais próxima, a tempos regulares.
O passeio era antecedido por uma grande ansiedade, causada pela novidade que se avizinhava e pela diversão inerente. A noite era mal dormida, acordando muito cedo, antes do Sol, pois à ideia açulava-se-me as possíveis aventuras do dia seguinte. Toda a criança é ávida pelo que é novo, pelo desconhecido, aprendendo e assimilando com grande facilidade.
Recordo-me de um passeio organizado pela escola quando eu tinha cerca de sete ou oito anos, andaria na terceira classe. A ida foi à Serra da Estrela, e quem me acompanhou foi o avô paterno.
Castro Daire; Viseu; Nelas; Seia; Torre.
Absorvendo cada lugar, cada campo, cada paisagem. Comparando a serrania com a qual eu estava habituado, o Montemuro, notando que a diferença não era muita, exceptuando a dimensão e a altitude.
Pelo caminho, vários enjoos, que custaram ao meu avô uma limpeza à roupa.
À chegada, a neve, que não era nova para mim, não tivesse eu nascido a 1.600 metros de altitude, no sopé Alpes suíços. Contudo, a brancura de tal cenário é irresistível para qualquer petiz, que corre a brincar com ela, tocando-lhe, sentindo-lhe a fresca maciez, para logo de seguida moldar bolas brancas que lança com traquinice divertida ao colega mais próximo, ou mesmo ao professor, que connosco brinca.
Depois vinha a merenda partilhada e as explicações dos professores, sobre o local onde nos encontrávamos.
O regresso era feito por itinerário diferente: Torre; Manteigas; Gouveia; Mangualde; Viseu; Castro Daire.
Ao fim do dia o cansaço tomava conta de nós, adormecendo no colo do adulto que nos acompanhava, sonhando com novas paragens, novas aventuras, novos passeios.
Comentários
Belissima descrição, obrigada pela partilha.
Beijos
Obrigado a todos os que visitam e lêem este blogue, pois ele é destinado a vocês.
Beijos e abraços.
Apetece-me viajar!
Apetece-me viajar!