Prática Milenar


Sento-me em Samánásana e vislumbro o magnífico cenário defronte: pela grande janela da sala de prática chegam os últimos raios de luz solar que trespassam a estátua de Shivanatarájá, banhado-me de energia vital.
Shiva, na sua representação de rei dos bailarinos, parece dançar neste cenário de contraluz.
A música que se ouve é suave, mas profundamente arrebatadora, levando-me ao mais profundo do meu ser.
Melodiosa, a voz da instrutora, dá o mote, iniciando uma prática ancestral de Yôga antigo.

Dias há como o de hoje em que um simples gesto reflexológico feito com as mãos, uma música visceral e um cenário de fim de tarde são bastante para despoletar o que de mais belo há no Ser Humano, rumo à beleza que é a vida. Notar pequenos grandes pormenores como a respiração, o movimento e a consciência profunda do ser integral que somos e das capacidades extraordinárias que temos.

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