Amanhece! Lá fora, alguns galos dão o sinal da alvorada. Os sons, a esta hora da manhã, ainda na obrigação do silêncio, vão-se escutando timidamente.
Pela janela aberta entra o ar fresco outonal, repleto da sua magia e cores.
As cadelas, após o aconchego matinal do seu humano, farejam os cantos do terraço, na tentativa de perceber quem por ali andou, oculto na noite.
O café escuro é bebido a curtos tragos, apreciando entre cada um as tonalidades do seu palato. Deixo assim a manhã chegar, desprendendo-se da noite que foi de descanso.
Os miúdos ainda dormem sossegados, os pequenitos, recobram energias que na loucura do dia a dia vão gastando.
Em casa o silêncio ainda convida ao descanso e é neste momento que me procuro, seja numa prática de yôga, num momento de meditação ou apenas no contemplar do amanhecer, numa gratidão que me inunda a alma.



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