Palavrejar

 Ser mãe é uma missão. Ser mãe é do ventre retirar a esperança num futuro melhor, É o sonho das crianças amamentar. Ser mãe é dar a mão. É olhar nos olhos e no petiz confiança inflar. Ser mãe é esculpir a dor em amor. Ser mãe é lágrima que se verte quando o filho ganha asas, lágrima que abraça o sorriso da missão cumprida. Ser mãe não tem igual. Não há função, tarefa, profissão, cargo que super as habilitações para se ser... mãe. O pai é um esforçado peão que vai fazendo o que pode para ser um pouco como a mãe é. Mas só um pouco, pois a lua, ainda que bela, nunca brilhará como o sol.

A sala de yôga é um portal energético que nos permite a viagem do autoconhecimento. Ao fechar os olhos fluímos pela corrente magnética que nos leva à essência desta filosofia ancestral. O nosso organismo como que se desintegra em milhares de partículas que assim soltas no Universo se reencontram na luz que tudo une.

Vivemos numa época  fast , não só na alimentação, mas no geral. Tudo se quer rápido. Para ontem! Não se olha a meios para alcançar os fins. A busca de reconhecimento, de aprovação pelos pares, talvez o medo da solidão, da mediocridade, ou direi... da normalidade, não sei! Mas há algo que terá de mudar, para que se possa respirar. Respirar e respeitar. A pressa em atingir o almejado clímax faz com que se atropelem os valores. Sem valores não há bases, não há raízes e qualquer tempestade nos leva para longe de nós mesmos.

Um dia haverei de partir, Após esta passagem pela vida terrena. Um dia voltarei a casa, Esperando levar aprendida a lição. Os que cá ficarem, ainda nas suas provas, Não chorem por mim. Não chorem, Pois terei regressado ao lar. Lágrimas podem ser derramadas, Sim, Mas de alegria, Por termos partilhado juntos esta vida maravilhosa. Estamos aqui de passagem, Não somos de cá. Um dia todos voltaremos a casa, Para o abraço definitivo. Escrito ao som de Saturn, dos Sleeping at last.

Na escuridão da noite Os meus olhos fixam-se no céu, As estrelas brilham distantes. No entanto, sinto o universo em mim. Quantos povos, quantas civilizações Perdidos nessa imensidão. Tantas dimensões invisíveis por apurar E ciência por revelar. Os olhos da carne são cegos Para tanta verdade incógnita. A essência que nos anima sabe tão mais, Mas o denso turva os olhos da alma.

És fruto Da árvore da vida O Universo expande A árvore cresce Tu amadureces Alimenta-te da Energia do sol Cresce Em direção ao céu A tua morada É a mesma De sempre Apenas estás Em viagem Aproveita cada Dia Para quando Regressares A riqueza maior Ser a luz Que portas No peito O amor Que assim Brilha em ti Sinal da  Expansão Da consciência Da compreensão Do todo.