Divagações incoerentes, reflexões conscientes e tudo o mais que me aprouver.
Perfume Outonal
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A brisa que pelo teu cabelo passa envolve-me com perfume outonal. Desperto da letargia da vida rotineira e sinto-me catapultar para um patamar onde realmente vale a pena viver.
O tempo é usado muitas vezes como forma de quebrar o gelo, perante uma situação que nos constrange: "- Está uma bela manhã, não acha?"; "- Têm estado uns bons dias de calor!"; "- Está um tempo esquisito!"; etc. Este tipo de frases servem para quebrar o silêncio entre duas pessoas, ou mais, que mal se conhecem, mas que por um motivo qualquer foram obrigados a estar na presença um do outro durante alguns instantes. Hoje falo-vos do tempo não para quebrar o gelo, ou por estar constrangido com a vossa presença, mas porque este Verão prolongado me tem sabido bem. Sou daquelas pessoas que gosta de dias de sol, apesar de apreciar cada estação com as particularidades que as caracterizam. Dias de praia em Outubro não é todos os anos (não que eu seja muito de praia) O Verão de São Martinho até corre o risco de passar despercebido. E a fogueira onde a caruma em brasa assa as castanhas servirá somente para esse fim, pois a ausência de frio não nos leva a aquecer o cor...
No final de um dia de trabalho: um passeio na praia. Uma máquina fotográfica por companhia e alguns momentos captados. Na impossibilidade de os guardar só para mim partilho-os com vocês. Local: Praia de Canide Norte, Vila Nova de Gaia.
Hoje, ou melhor, ontem (pois já é Domingo) decidi deslocar-me até ao meu refugio no interior do país, e para tal usei os transportes públicos, em vez de me deslocar no meu bólide. Tive que apanhar três autocarros e a viagem de hora e meia ficou por quatro horas. Mas não me arrependi. Levantei-me cedo e pelo caminho, numa bela manhã de Sábado, fui apreciando as calmas ruas e as paisagens circundantes. Com o intuito de partilhar com vocês peguei no telemóvel e tirei estas fotos. Não reparem na qualidade, pois a máquina fotográfica do mesmo é bastante rudimentar. Vale a intenção. Já tinha saudades de viajar assim, com mochila às costa e apreciar o percurso. Tenho de o fazer mais vezes, é sem dúvida uma viagem mais demorada, mas ganha-se em contemplação. Há que viver mais devagar. (no autocarro urbano) (a pé a caminho da Estação de Camionagem) (no expresso à saída do Porto)
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